
Este artigo é um tributo à bailarina, coreógrafa e investigadora Eva Leitão Azevedo e tenta aproximar o leitor da morte e da vida, da vida vivida e sentida, remembrando o ser humano na natureza, em articulação com a cultura vodum, que a homenageada pesquisava. Através da narração e da poética da palavra, o texto propõe diversas aproximações e complementaridades entre os ciclos vitais do mundo natural e os do mundo humano e explora uma importante tríade da motricidade vital: a experiência, a narração e interpretação, que, no seu desenvolvimento, vai tecendo uma visão de mundo, mas desdobra-se em novas possibilidades, possivelmente mais equilibradas para a manutenção da vida e da biodiversidade.