Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Dossiê temático: A educação somática e a consciência corporal num mundo digital

Vol. 2 N.º 1 (2024): Revista Estud(i)os de Dança 3

Eutonia: A construção de uma racionalidade sensível

DOI
https://doi.org/10.53072/RED202401/00204
Publicado
26.06.2024

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar os parâmetros epistemológicos que constituem a Eutonia, destacando especialmente o respeito pela pessoa humana, e também salientar a centralidade do conceito teórico-prático do contato consciente, em torno do qual os procedimentos técnicos vão, por necessidade, se estabelecendo. Para tanto, alguns dados históricos, relativos à 2ª Guerra Mundial, às reformas pedagógicas ocorridas no início do século XX e à trajetória de Gerda Alexander nesses contextos, serão apresentados de forma a refletir sobre as conexões entre pesquisa e ambiente, ao longo do tempo. Também serão abordados os conceitos de alteridade e empatia para proporcionar um entendimento de alguns princípios fundantes da prática pedagógica, afirmando a importância da flexibilização do tónus muscular para este método. Mas, sobretudo, pretendemos dissolver o equívoco de atribuir a criação da Eutonia unicamente à questão do adoecimento de Gerda Alexander.

Referências

  1. Alexander, G. (1983). Eutonia - um caminho para a percepção corporal (1st ed.). Martins Fontes.
  2. Berthoz, A. (2010) The brain’s sense of movement – Perspectives in cognitive neuroscience (1st ed.). Harvard University.
  3. Brehony, K. J. (2004). A new education for a new era: he contribution of the conferences of the New Education Fellowship to the disciplinary field of education 1921–1938. In Paedagogica Historical: International Journal of the History of Education 40(5-6), 733-755. https://doi.org/10.1080/0030923042000293742
  4. Churchland, P. M. (1998). Matéria e consciência – Uma introdução contemporânea à filosofia da mente (1st ed.). Fundação Unesp.
  5. Freire, P. (1997). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa (2nd ed.). Paz e Terra, Coleção Leitura.
  6. Greene, J. (2018). Tribos morais: A tragédia da moralidade do senso comum (1st ed.). Record.
  7. Haidt, J. (2020). A mente moralista – Por que pessoas boas são segregadas por política e religião? (1st ed.). Alta Cult.
  8. INEP - Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. (1984). O manifesto dos pioneiros da Escola Nova. Revista brasileira de estudos pedagógicos,65(150), 407-425. https://download.inep.gov.br/download/70Anos/Manifesto_dos_Pioneiros_Educacao_Nova.pdf
  9. Peirce, C. S. (1995). Semiótica e filosofia. Cultrix.
  10. Posner, M. I., & Petersen, S. E. (1990). The attention system of the human brain. Annual Review of Neuroscience, 13(1), 25-42. https://doi.org/10.1146/annurev.ne.13.030190.000325
  11. Pinker, S. (2021). Racionalidade – o que é, por que parece estar em falta, por que é importante (1st ed.). Intrínseca.
  12. Santaella, L. & Nöth, W. (2009). Representações da alteridade nas mídias. Revista Líbero, 12(24), 33-40.
  13. Sennett, R. (2012). Juntos – Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (1st ed.). Record.