Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Dossiê temático: Dança e ecologia

Vol. 3 N.º 1 (2025): Revista Estud(i)os de Dança 5

Editorial: Três Ecologias a quatro tempos

DOI
https://doi.org/10.53072/RED202501/00101

Resumo

Porquê associar ecologia à dança? O dossiê que este número da RED oferece é uma aproximação à problemática inerente a essa pergunta. Aproximação que fica inevitavelmente incompleta, não apenas devido à amplitude do universo da dança, aqui apenas aflorado, mas também pela extensão do termo ecologia. Propondo este número da RED uma aproximação àquela pergunta, interessa sobretudo identificar o modo como as questões ambientais se têm plasmado na criação em artes performativas. Os artigos aqui reunidos adotam o termo “antropoceno” para caracterizar a era em que vivemos. Fazendo-o, convidam, direta ou indiretamente, a uma ação que pode ir desde um aguçar de consciência até ao convite para a ação e para o protesto. No seu conjunto, se equacionarmos, não apenas a secção de artigos originais, mas também a de conexões, podemos distinguir neste número um enraizamento nas práticas de criação ecologicamente situadas, num exercício fecundo de investigação a partir e com a prática artística. 

Referências

  1. Abram, D. (1985). The perceptual implications of Gaia. The Alliance for wild ethics. https://www.davidabram.org/essays/magic-and-machine-65hd4-fj357-myyhf
  2. Amagatsu, U. (2000). Dialogue avec la gravité. Actes Sud.
  3. Bel, J. (n.d.). RB Jerome Bel. https://www.jeromebel.fr/index.php
  4. Crutzen, P. J., & Stoermer, E. F. (2000). The “Anthropocene”. In L. Robin, S. Sörlin, & P. Warde (Eds.), The future of nature: Documents of global change (pp. 483–485). Yale University Press
  5. DGArtes (n.d.). Sustentabilidade nas artes. https://www.dgartes.gov.pt/pt/sustentabilidade_nas_artes
  6. Duncan, I. (1928). Ma vie. Librairie Gallimard.
  7. Guattari, F. (1989). Les trois écologies. Éditions Galilées.
  8. Lovelock, J. E., & Margulis, L. (1973). Atmospheric homeostasis by and for the biosphere: The Gaia hypothesis. Tellus A: Dynamic Meteorology and Oceanography, 26(1-2), 2-10. https://doi.org/10.3402/tellusa.v26i1-2.9731
  9. Ross, J. (2007). Anna Halprin: Experience as Dance (1st ed.). University of California Press. http://www.jstor.org/stable/10.1525/j.ctt1pprbt
  10. Tércio, D. (2017). The body in descent: Catastrophes, feelings and choreographies in the Portuguese landscape. In G. Vicente (Ed.), Intensified bodies from the performing arts in Portugal (pp. 137-160). Peter Lang ed.
  11. Tércio, D. (2019). Antropoceno. In D. Tércio, A. L. Valdeira & S. B. Sá (Eds), Práticas performativas em torno do Animal (pp. 166-187). Edições FMH. https://doi.org/10.53072/9789727352388/cap07 (Republicado em 2024 como Em torno do animal: Pensamento e práticas performativas. Editora By the Book).
  12. Tércio, D. (2022). Práticas performativas em direção a uma ética selvagem. In D. Sarrouy, J. A. V. Simões & R. Campos (Eds.), A arte de construir cidadania (pp. 37-57). Tinta da China.
  13. The Theatre Green Book. (2024). Theatre Green Book (v. 2). Buro Happold & Renew Culture Ltd. https://theatregreenbook.com/wp-content/uploads/2024/03/TGB_v2.pdf
  14. Timperley, J. (2020, 18 de fevereiro). Should we give up flying for the sake of the climate? BBC Future. https://www.bbc.com/future/article/20200218-climate-change-how-to-cut-your-carbon-emissions-when-flying
  15. Veiga, L. (2025, 19 de fevereiro). Nurture Gaia, a 4.ª edição da Bienal de Bangkok. Arte Capital. https://www.artecapital.net/estado-da-arte-163-leonor-veiga--i-nurture-gaia-i-a-4-a%EF%BF%BD-edia-a-o-da-bienal-de-bangkok