O ensaio apresenta um breve relato das conquistas do corpo feminino no campo das artes performativas. Propõe-se que a partir da vida privada e de suas experiências e práticas cotidianas, a mulher artista vem encontrando recursos e ferramentas para desenvolver discursos poéticos. Sugere-se ainda que os relatos de vida tornados experiências artísticas estão alinhados aos circuitos afetivos, que promovem uma melhor inserção nos processos de subjetivação do sujeito contemporâneo. Uma conquista de espaço que também se dá na recusa de qualquer jogo, ou disfarce, que não seja o de revelar as próprias realidades existenciais.