Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Artigos originais

Vol. 1 N.º 2 (2023): Revista Estud(i)os de Dança 2

O Corpo Feminino e seus movimentos disruptivos na conquista do espaço performático

DOI
https://doi.org/10.53072/RED202302/00203
Publicado
29.12.2023

Resumo

O ensaio apresenta um breve relato das conquistas do corpo feminino no campo das artes performativas. Propõe-se que a partir da vida privada e de suas experiências e práticas cotidianas, a mulher artista vem encontrando recursos e ferramentas para desenvolver discursos poéticos. Sugere-se ainda que os relatos de vida tornados experiências artísticas estão alinhados aos circuitos afetivos, que promovem uma melhor inserção nos processos de subjetivação do sujeito contemporâneo. Uma conquista de espaço que também se dá na recusa de qualquer jogo, ou disfarce, que não seja o de revelar as próprias realidades existenciais.

Referências

  1. Abramovic, M. (2005). Marina Abramovic´ conversa com Ana Bernstein.
  2. Bernstein, A. (2005). Marina Abramović conversa com Ana Bernstein. Caderno Videobrasil. Associação Cultural Videobrasil, 1, 126-137.
  3. Abramovic, M. (2017). Pelas paredes: Memórias de Marina Abramovic. Editora José Olympio.
  4. Banes, S. (1999). Greenwich Village 1963: Avant-garde, performance e o corpo efervescente. Rocco.
  5. Barros, R. (2016). Elogio ao toque ou como falar de arte feminista à brasileira. Relacionarte.
  6. Borzello, F. (2016). Seeing ourselves: Women’s self-portraits. Thames & Hudson.
  7. Butler, J. (2015). Relatar a si mesmo: Crítica da violência ética. Autêntica.
  8. Federici, S. (2017). Calibã e a bruxa: Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Elefante.
  9. Fisher-Lichte, E. (2019). Estética do performativo. Orfeu Negro.
  10. Fisher, S. (2017). Mulheres, performance e ativismo feministas decoloniais. Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13, Women’s World Congress, Anais Eletrônicos (pp. 1-10). http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1498851059_ARQUIVO_Fazendo_Genero_2017.pdf
  11. Freire, A V. (2022). Dança: Criação autobiográfica e memória. Editora 7Letras.
  12. Grosenick, U. (2003). Mulheres artistas nos séculos XX e XXI. Taschen.
  13. Lauwers, S. (2020). Tudo o que eu quero. Fundação Calouste Gulbenkian (Catálogo de exposição).
  14. Lopes, B. (2009). A performance da memória. Sala Preta, 9, 135-145. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v9i0p135-145
  15. Miyada, P. (2022). Psssiiiuuu... Anna Maria Maiolino. Instituto Tomie Ohtake, Editora Tomie Ohtake.
  16. Parente, A. (2014). Alô, é a Letícia?. eRevista PerFormaTus, Inhumas, 2(8), 1-18. https://performatus.com.br/estudos/leticia-parente/.
  17. Ramos do Ó, J. (2010). Para uma crítica das artes da existência e da ideia de consciência na modernidade: A problematização foucaultiana. In P. Vicentini, M. H. Abrahão (Orgs.), Sentidos, Potencialidades e usos da Auto(Biografia) (pp. 19-48). Cultura Acadêmica.
  18. Rolnik, S. (1999). Molda-se uma alma contemporânea: O vazio-pleno de Lygia Clark. In R. Carvajal, A. Ruiz, S. Martin & Museum of Contemporary Art (Eds.), The experimental exercise of freedom: Lygia Clark, Gego, Mathias Goeritz, Hélio Oiticica and Mira Schendel, The Museum of Contemporary Art (Catálogo de exposição). https://caosmose.net/suelyrolnik/pdf/molda_com_resumo.pdf
  19. Rolnik, S. (2005). Afinal o que há por trás da coisa corporal?. Núcleo de Subjetividade da PUC-SP. https://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/