“Dançar em realidade virtual: Os imaginários de GhostDance Andamento #1” é uma das primeiras publicações afectas ao projecto exploratório GhostDance. Neste artigo, falamos de duas coreografias com realidade virtual – Boidance (2021) e Ghostdance Andamento #1 (2023) – em que alguns bailarinos incorporam, nos movimentos dançados, entidades percebidas por meio da realidade virtual através do uso de óculos de Realidade Virtual. Sustentamos que existe uma qualidade fantasmagórica nessa interacção. Para explorarmos a condição existencial do bailarino enquanto dança, usamos a ideia de “imaginário”, conforme articulado por Roland Barthes em A Câmara Clara (2022), para abordar a ontologia multifacetada do sujeito diante da experiência virtual.